Aspectos éticos na cobertura da morte de Marília Mendonça nos telejornais da rede globo

Abstract

O presente artigo tem por objetivo executar uma análise qualitativa sobre a forma como foi feita a cobertura da morte da cantora Marília Mendonça nos telejornais na Rede Globo, partindo do dia da tragédia que acometeu a artista até o aniversário de 1 ano de sua morte, com o propósito de discutir os padrões éticos da emissora, e os desdobramentos exibidos na cobertura dessa tragédia e nas semanas e meses seguintes, onde o nome da artista foi utilizado diversas vezes. Apresentamos as definições de alguns autores que tratam de ética (BUCCI, 2000), ética jornalística (Christofoletti, 2008), sensacionalismo (Angrimani, 1995) e critérios de noticiabilidade (McCombs, 2009). Fizemos um levantamento das datas e reportagens que trataram da morte da artista, tendo em vista o uso de recursos disfarçadamente sensacionalistas pelo Jornal Nacional e o programa Fantástico, além de um comparativo com a cobertura da morte de outros artistas que também repercutiram de forma acentuada na emissora.