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O presente artigo propõe reflexões sobre conceitos como raça e representação (HOOKS, 2021), a partir do fotojornalismo e da fotografia documental. Tendo como método a análise descritiva de 4 fotos, de autoria das fotojornalistas Amanda Oliveira e Nayara Jinks; sendo 2 produzidas por cada profissional, e veiculadas em perfis de rede social associados a elas. A pesquisa demonstra a importância do trabalho das fotojornalistas na desconstrução de estereótipos racistas, e desenvolve noções de importância que relacionam as obras com definições de empoderamento (BERTH, 2020), e a democratização de histórias - incluindo a maneira como são contadas (ADICHIE, 2009). Ao mesmo passo, levanta questões sobre a soberania de discursos hegemônicos dentro do fotojornalismo, que são centrados no mesmo perfil e desenvolvidos a partir de olhares pouco plurais (MAMANA, 2020); propõe, ainda, análises que sugerem o incentivo à presença de mais mulheres dentro do fotojornalismo como alternativa à descentralização de discursos, e diminuição na difusão de estereótipos - com ênfase para profissionais não-brancas. A investigação observa a presença de mulheres negras produzindo fotojornalismo, e a influência disso na redução da reprodução de preconceitos, e no fortalecimento da pluralidade e diversidade, no contexto comunicacional - com destaque para a fotografia. |
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