dc.description.abstract |
Apesar de alguns avanços, o futebol ainda é um espaço bastante marcado pela presença e domínio masculino, o que dificulta a emancipação das mulheres que desejam seguir com a prática dessa modalidade esportiva. Como representação possível de grupos que buscam a inclusão social, a Literatura vem tendo sua participação nos pequenos avanços que são dados quando o assunto é a prática do futebol feminino no Brasil. Algumas obras literárias trazem protagonistas mulheres ocupando as mais variadas funções, inclusive, jogando futebol, como é o caso da obra, considerada literatura infantojuvenil, intitulada “Lili Pimenta, a dona da bola” (2009), do escritor Edson Gabriel Garcia. Assim, esta pesquisa analisa algumas situações e vozes contrárias, por preconceito de gênero, à inserção de Lili no time de futebol masculino da escola, tentando vetar a liberdade da personagem. Para isso, tomamos como base na pesquisa os estudos realizados por Goellner (2005), Anjos et al (2018) e Kessler (2015) no tocante ao futebol feminino e sua historicização. Quanto à discussão em torno do gênero, contamos com uma coletânea organizada por Hollanda (2019), e com as contribuições de Piscitelli (2009). No que tange à crítica literária feminista, o trabalho foi fundamentado pelos pressupostos apresentados por Zolin (2009) e Alós e Andreta (2017). |
pt_BR |