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O universo das feiras nordestinas remete à cultura transformando-se, ela própria, numa atividade engendradora de uma cultura específica, peculiar, reprodutora de costumes, hábitos, vivências coletivas, expressões e manifestações que se desenrolam exclusivamente neste espaço. A jornada do Cordel começa pelos centros comerciais, sendo vendido e se tornando fonte de renda para seus criadores, informação para uns e histórias de romance, ficção e humor para outros. A Feira Central era ponto de encontro para viajantes que passavam por Campina Grande, ela se tornou morada para o comércio, residência para os que agradava e deixou sentido de saudade para os que iam, mas garantiam a volta. O lugar virou fonte de inspiração por meio da Literatura Popular, ganhou destaque e espaço entre os versos de cordelistas. Este trabalho se torna relevante pela busca sobre “O que une a Feira Central à inspiração de cordelistas na construção de seus folhetos”. Na pesquisa constam categorização de elementos dentro da literatura produzida sobre a Feira Central; o poeta que mais criou folhetos sobre o ambiente; levantamento de Cordéis que versam sobre a Feira Central de Campina Grande; momentos que tratam do início da Feira Central, as primeiras referências sobre a Literatura de Cordel no Brasil e na Rainha da Borborema. A metodologia compreendeu uma pesquisa Exploratória, Bibliográfica e Documental de abordagem qualitativa, utilizando-se de materiais disponibilizados pelo orientador, arquivo pessoal da pesquisadora e do acervo digital de cordéis da Biblioteca Átila Almeida da Universidade Estadual da Paraíba. Foi usado o método de Análise de Conteúdo de Bardin, para categorização dos materiais. Concluímos que o ponto de vista dos cordelistas mirou o ambiente como um todo, tratando a vivência passada há décadas, até o atual que se compõe na comercialização de mercadorias tradicionais do Nordeste e de toda a história que nutriu o espaço. |
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