dc.description.abstract |
A contemporaneidade trouxe mudanças significativas na forma como as pessoas se comunicam e se informam, especialmente sobre temas relacionados à saúde, considerando o que foi vivenciado durante a pandemia de COVID-19, onde se configurou uma epidemia de desinformação (Cinelli et al., 2020). Neste trabalho discutimos a Comunicação em Saúde (Thomas, 2006; Araújo e Cardoso, 2014; Nardi et al., 2018) a partir dos modelos comunicacionais clássicos (McQuail, 2003; Sousa, 2006; Serra, 2007; Martino, 2013) e vislumbramos seu papel em uma sociedade, cada vez mais dependente das redes sociais (Oliveira, 2014). Ponderamos sobre o papel da mídia e do jornalismo, como demandante de ações na promoção à saúde conforme preconiza a Cartas de Ottawa, de 1986. A partir das noções de Letramento Informacional (Gasque, 2012; 2020), Letramento/Literacia em Saúde (OMS, 2021; Peres, Rodrigues e Silva, 2021; Zarcadoolas, Pleasant e Greer, 2005), Letramento Informacional em Saúde (LIS) (Medical Libray Association, 2011; Niemelä et al, 2012), nos propusemos investigar as habilidades individuais em reconhecer; identificar; utilizar; avaliar; analisar e compreender informações em saúde e com elas tomar decisões (OMS, 2021) por meio de pesquisa on-line com 220 respondentes, constatamos a dificuldade no reconhecimento de fontes confiáveis no meio digital e a confiança do público em meios tradicionais como a televisão e os sites de notícias quando se trata de saúde, por essa razão também analisamos notícias veiculadas no mês de novembro de 2023 na editoria de saúde dos principais sites de notícias brasileiros, usando como base uma adaptação do protocolo da Rede Ibero-americana de Monitoramento e Capacitação em Jornalismo Científico (Massarani e Ramalho, 2012). |
pt_BR |