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No mundo moderno, onde as fake news e as desinformações são atribuídas ao jornalismo, a profissão foi atingida por uma montanha de acusações inverídicas, afetando diretamente sua credibilidade. Nesse contexto, o avanço das mídias sociais tem contribuído com a crise. A falta de leis que punam, de fato, quem cria ou compartilha fake news, é uma lacuna que contribui com a problemática. Sendo assim, o trabalho em questão tem como objetivo principal entender como os alunos de jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) enxergam, principalmente, a profissão de jornalista em relação à sua imparcialidade e relevância. Para isso, produzimos um questionário no Google Forms e enviamos aos estudantes. Participaram 62 alunos, o que corresponde a 13,21% dos matriculados de quase todos os períodos, com exceção do 11º. A porcentagem é importante e nos proporciona uma visão sobre a problemática. Logo, nossa abordagem é quantitativa, posto que em princípio, a intenção de propagar os dados dos resultados da pesquisa é evitar distorções de análise e interpretações, possibilitando maior segurança na discussão dos dados (RICHARDSON, 2012). Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, pois abrange estudos já existentes e contribui para tornar o problema ainda mais evidente. Para este estudo, utilizamos estudos de Martino (2019), Marcondes Filho (2018), Trasel; Lisboa e Reis (2018) e Canavilhas e Ferrari (2018), dentre outros estudiosos importantes. Com relação ao questionário, 51 alunos consideram que há jornalismo parcial. Outro dado importante foi a constatação de 96,8% dos entrevistados que afirmaram que as desinformações podem mudar o resultado de uma eleição. Do lado positivo, 45,3% dos estudantes afirmaram que a profissão desempenha uma tarefa essencial na atualidade. Contudo, a pesquisa evidenciou um dado preocupante: 21% dos entrevistados acham a profissão desmotivante ou difícil. Isso nos faz refletir sobre o que pode ser feito para mudar essa realidade desestimulante e séria. Portanto, os dados desse estudo contribuem para termos uma ideia geral sobre como pensam os futuros jornalistas formados pela UEPB em relação à credibilidade e imparcialidade jornalística, sendo, ainda, base para estudos mais aprofundados no futuro. |
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