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A literatura vem proporcionar suporte aos educadores, os quais, na sala de referência, devem motivar e efetivar práticas pedagógicas que levem em conta a realidade em que as crianças estão inseridas, a fim de proporcionar a construção de identidades. Este trabalho discute uma atividade de leitura étnico-racial como uma prática pedagógica da turma Pré-II da Creche Municipal Luzia Santos de Araújo, da rede pública municipal da cidade de Gado Bravo-PB. Norteado pelo objetivo de estimular a leitura literária como prática pedagógica com o incentivo do educador, este artigo é um relato de experiência que utilizou como método de procedimento o analítico-descritivo-observacional; como técnicas de coleta de dados, a observação direta extensiva e uma entrevista realizada com o educador. Observamos a leitura como uma forma de despertar reflexões e novas definições dentro do universo da criança, como a definição de cor de pele. As crianças, ao serem questionadas sobre qual cor era a cor de pele, inicialmente apontaram em sua totalidade para um giz de cera bege, mas, no decorrer da leitura do livro A cor de Coraline, passaram a compreender que a cor de pele é qualquer cor, ela muda com a mudança do objeto ou pessoa, não existe um padrão estipulado, pois tudo que existe no mundo é constituído de formas e cores diferentes. O educador deve proporcionar vivências diferentes dentro da sala de referência, apresentar questionamentos que façam as crianças pensarem, refletirem, interagirem e despertarem seus posicionamentos críticos, para que assim sejam cidadãos atuantes na sociedade. |
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