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Este trabalho se propõe a analisar os impactos da pandemia da COVID 19 na gestão de uma escola pública da rede municipal de Campina Grande – PB, os efeitos da pandemia no cotidiano da escola, ou seja, na rotina de trabalho de professores, estudantes, funcionários e, principalmente, na atuação do(a) gestor(a) escolar. Nesse propósito, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, caracterizada como um estudo descritivo, buscando responder a questões como: Qual o papel da gestão escolar e quais os limites da atuação dos gestores, em meio ao período pandêmico, que suscitou a necessidade do ensino remoto, híbrido, atividades online, síncronas e assíncronas? Enfim, toda essa nova realidade com a qual a gestão escolar teve que conviver, em um curto espaço de tempo, com seus desafios e limitações, a fim de continuar garantindo o direito de aprendizagem aos alunos, num cenário tão complexo, marcado por tamanhas incertezas. Para tanto, se lançou mão da pesquisa bibliográfica acerca da temática em questão, da observação participante, considerando que a pesquisadora integrava a equipe gestora da escola, além de entrevistas semiestruturadas, e de questionários que foram aplicados no período de dois meses, na referida escola. Os dados coletados foram analisados, com ênfase no olhar da gestão sobre as questões, tendo por referência as contribuições de Gracino (2021), Frigotto (2013), Fraiman (2020), Almeida e Dalben (2020), Gandini e Riscal (2002), Parente (2017) Sassi e Sassi Jr (2020) e outros. Este trabalho objetivou relatar a problemática em questão, no contexto da atuação profissional da pesquisadora, que constatou o despreparo e negligência do Ministério da Educação (MEC) ao lidar com a pandemia, em virtude da ausência de condições concretas necessárias por parte das escolas públicas brasileiras para o funcionamento do ensino remoto e ensino híbrido e do aprofundamento da precarização do trabalho docente, entre outros achados. |
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