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Durante o período de isolamento social causado pela pandemia da covid-19, as aulas
presenciais, em todos os níveis de educação, foram suspensas. Por causa dessa medida, o
ensino remoto emergencial (ERE) foi implementado e, por muitas vezes, confundido com
o ensino a distância (EAD). Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo geral analisar
de que forma as modalidades de ensino não presenciais são compreendidas em
documentos educacionais no Brasil. Especificamente, pretendeu-se: i) descrever os
conceitos de EAD e ERE, respectivamente, na LDB e nas Portarias 343 e 1.038 do MEC;
ii) refletir sobre esses conceitos, evidenciando as semelhanças e diferenças entre as duas
modalidades de ensino. No que se refere as suas características metodológicas, esta
pesquisa alinha-se ao paradigma interpretativista, possui abordagem qualitativa, e seu tipo
de estudo é documental, tendo como corpus de análise os artigos da LDB (1996) que
abordam a EAD e partes de duas portarias editadas pelo MEC, em 2020, sobre o ERE.
Como suporte teórico que norteia todo o trabalho, foram utilizadas as contribuições
Imbernón (2011), Marzari e Leffa (2013), Granada et al (2013), Saviani e Galvão (2020),
Santos et al (2020), Sousa Júnior et al (2020), dentre outros. Na análise, foi possível
verificar como a EAD e o ERE são entendidos na legislação brasileira, suas
características, contextos de ocorrência, além da percepção de que se tratam de processos
distintos em planejamento, legislação e objetivos. |
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