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As crianças estão inseridas em um contexto de vivência crucial pós emergência de COVID-19 para o seu desenvolvimento adequado, influenciado nos mais diversos aspectos socioemocionais e cognitivos. Observa-se que as crianças raramente são citadas nos espaços acadêmicos quando se aborda grupos vulneráveis atingidos diretamente pelo forte impacto na saúde mental devido ao isolamento social, mostrando que, a infância, enquanto categoria social, e a criança, como figura dessa coletividade, ainda são alvo de descaso e marginalização. Deste modo, este estudo tem como objetivo: discutir os impactos na saúde mental e emocional em crianças no contexto de pandemia; descrever a Disciplina Positiva e suas possibilidades de auxílio no processo de ensino-aprendizagem enquanto técnica interventiva em contexto familiar e escolar com base nas novas relações e novos perfis de aluno pós situação de emergência por COVID; compreender as estratégias do cérebro da criança para estabelecer a conexão com o adulto e analisar a relação da Disciplina Positiva com a confiança e a autoestima a longo prazo. Para tanto, o estudo se configura como uma revisão sistemática, fundamentado em autores como: Barros e Silva (2020), Nelsen (2015), Ariès (1973), Montessori (1965), entre outros, projetando analisar estudos feitos acerca da Disciplina Positiva nos últimos três anos, a fim de respondendo às seguintes perguntas: Como a Disciplina Positiva pode ajudar crianças em tempos de pandemia? Quais benefícios e como colocar em prática em contexto familiar e escolar?, e, assim, difundi-la como um novo modelo pedagógico no auxílio de ensino-aprendizagem. A pesquisa nos permite observar como é rico aliar esse modelo pedagógico aos contextos familiar e escolar, pois através dela as pessoas que passam por esse processo tendem a se tornarem mais conscientes e sensíveis, evitando a banalização da violência e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e preparada para enfrentar os impactos negativos da pandemia. |
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