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A inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no contexto escolar
é um tema de extrema importância na atualidade. Nessa perspectiva, o objetivo do
presente artigo é apresentar a ludicidade enquanto princípio e estratégia de inclusão
de autistas com base em uma revisão bibliográfica. Assim, foram analisados artigos
publicados nos anos de 2020 a 2022 no Portal Periódicos CAPES. O TEA foi abordado
do ponto de vista de sua construção sócio-histórica, destacando as contribuições do
modelo social da deficiência e do paradigma da neurodiversidade no reconhecimento
das potencialidades do autismo, com base em autores como Wuo e Brito (2023) e
Ortega (2009). A inclusão e a ludicidade foram considerados a partir das contribuições
de Sassaki (2014), Huizinga (1993), Luksesi (2019) e Kishimoto (2011). Os principais
resultados destacaram a relevância cientifica sobre investigar o comportamento de
brincar em crianças com TEA, todavia, explicam que o conceito de brincar ainda é
bastante amplo, o que dificulta as pesquisas. Além disso, o lúdico foi considerado um
recurso valioso que potencializa a aprendizagem significativa. Através de jogos,
brincadeiras e atividades recreativas, os estudantes podem assimilar conhecimentos
de forma mais prazerosa e envolvente, favorecendo a construção do pensamento
crítico, a resolução de problemas e a colaboração em grupo. Além disso, o lúdico
desempenha um papel importante no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas.
Assim, conclui-se que a ludicidade deve ser considerado um princípio norteador da
inclusão escolar de sujeitos autistas, numa perspectiva de reconhecimento da
neurodiversidade e que possamos buscar novas abordagens e estratégias
pedagógicas que valorizem a dimensões sensível, afetiva e lúdica no processo de
ensino e aprendizagem. |
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