Pedagogia institucional em casas de acolhimento infanto-juvenil: desafios e possibilidades

Abstract

O presente trabalho atenta para a identidade e funcionalidade do(a) pedagogo(a) inserido em ambiente não escolar, especificamente em instituições de acolhimento infanto-juvenil, tendo em vista a pouca visibilidade que estes profissionais têm na sociedade e em pautas de discussões acadêmicas acerca das áreas de atuação na pedagogia. Desta forma, o(a) profissional da educação institucional que atua em Casas de Acolhimento infanto-juvenil se encontra com outros tantos dilemas diários, pois o mesmo não só auxilia neste desenvolvimento pedagógico humanizado mas também busca ferramentas necessárias para o desenvolvimento de crianças cujas barreiras ultrapassam a realidade encontrada muitas vezes em salas de aula, pois o abandono, rejeição, traumas e dificuldades variadas são acentuadas. Diante disso, este estudo está embasado com a teoria da prática pedagógica humanizadora de Paulo Freire (1962), bem como o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), e podemos perceber que o papel do(a) pedagogo(a) é não só auxiliar estas crianças em suas áreas emocionais e afetivas, mas também, cognitivas e pedagógicas. Buscamos trazer a reflexão sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo(a) pedagogo(a), bem como a discussão sobre os desafios e possibilidades vivenciadas rotineiramente por esses profissionais.