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O presente artigo configura um relato de experiência no projeto de extensão “Multiletramentos e Interfaces Digitais na Formação Docente”, aprovado pelo Departamento de Educação, pelo Centro de Educação (CEDUC) e pela Pró Reitoria de Extensão (PROEX ) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), cota 2020-2021, no período pandêmico por Covid 19 do ano de 2020. Este pode ser definido como uma ação voltada para investir na formação continuada de docentes da Educação Básica da Paraíba, em espaços de formação e reflexão que articulem os conteúdos epistemológicos e metodológicos advindos do potencial das tecnologias digitais e da internet em práticas didáticas multimodais. Este estudo tem em vista assinalar a questão de como a extensão universitária contribui para a formação do estudante pedagogo no seu papel junto à comunidade atendida . O objetivo geral deste trabalho é descrever e analisar a experiência dentro do projeto de extensão "Multiletramentos com Interfaces Digitais na Formação Docente”, que insere formação tecnológica na aprendizagem do aluno extensionista para poder atuar em conjunto com a professora coordenadora, junto ao público alvo, docentes da Educação Básica, frente à ampla ascensão das interfaces digitais, desenvolvendo
práticas multiletradas. Como objetivos específicos, apresentamos os seguintes: (1) delinear a trajetória enquanto extensionista bolsista; (2) relatar como foi participar efetivamente de um projeto junto a professores em formação continuada; e, por fim, (3) evidenciar quais foram as contribuições do projeto de extensão na vida pessoal e profissional da extensionista Para alcançar o objetivo, o trajeto metodológico do presente estudo caracteriza se como de abordagem qualitativa , de cunho exploratório, com objetivo descritivo. Dessa forma, o texto foi estruturado em duas partes, as quais podem ser denominadas de teórica e prática, em que a primeira faz um aparato referencial sobre formação continuada, ensino remoto, formação do professor com tecnologias e multiletramentos e extensão universitária na UEPB, embasando se em autores como Nóvoa (2020); Moreira e Schlemmer (2020); Rojo e Moura (2012); Tardif (2011); Moran (2007) e Freire (2002 e 1997). A segunda, por sua vez, apresenta o relato de experiência no âmbito do projeto, elencando o início da trajetória e as contribuições dele, que fomentou na formação da estudante bolsista. |
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