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O presente artigo tem como objetivo discutir a importância da organização do espaço
escolar da Educação Infantil, considerando sua dimensão flexível, relacional e
instigador, em consonância com as múltiplas linguagens da criança e suas
possibilidades de exploração do mundo. Como norteamento do nosso estudo,
partimos da seguinte questão: Quais as implicações da organização do espaço no
desenvolvimento e na construção de conhecimento das crianças? Para alcançar os
objetivos pretendidos, partimos de uma pesquisa de cunho qualitativo, com base na
revisão bibliográfica de autores como Moura (2009), Lima (1989/2018), Edwards,
Gandini, Forman (1999), Horn (2004/2007), Silva (2001), Corsino (2009), Mello
(2007), Barbosa e Horn (2001), Guimarães (2012), Buber (2009), Camões, Toledo e
Roncarati (2013), Lino (2007), tais como documentos oficiais, tais como: Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – BNCC (BRASIL, 2010), Base
Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017) e os Parâmetros Nacionais de
Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil (BRASIL, 2006), Estatuto da
Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990). Sabemos que a escola é um ambiente em
que as crianças e os adultos passam grande parte do tempo em diversas situações
interativas, requer a organização de um espaço que oportunize, às crianças, a
sensação de pertencimento, onde experiências promovam o desenvolvimento integral
e, consequentemente, propícios para a construção do conhecimento. Nesse sentido,
compreendemos que os espaços devem ser pensados a partir de uma
intencionalidade educativa, cuja dimensão a ser considerada na construção dos
saberes da criança a compreenda como protagonista. Para Moura (2009), o espaço
deve ser sinônimo de grandes e diversas possibilidades de formação das crianças.
Assim compreendido, o espaço nunca é neutro, pois a forma como ele é organizado
revela uma intencionalidade, ou seja, comunica quem o habita. |
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