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Este estudo consiste em refletir a partir da percepção das discentes universitárias na
condição materna sobre as vivências estabelecidas no contexto familiar em relação
ao enfrentamento do diagnóstico das crianças com Transtorno do Espectro Autista
(TEA) na lida com os seus filhos. Para tanto, faz-se necessária a aplicação da
pesquisa de cunho qualitativo com abordagem bibliográfica, do tipo exploratória.
Busca-se o embasamento teórico em pesquisadores, a citar: Oliveira e Sertié (2017);
Camilo (2019); Falcão; Silva e Rocha (2023); além dos documentos que tratam
(APA, 2014), entre outros citados nesta pesquisa, que discutem sobre o objeto em
estudo e se relaciona aos caminhamentos teóricos e metodológicos frente ao
contexto familiar quanto a descoberta de casos de crianças diagnosticadas com
TEA, acrescidas aos olhares dos avanços no atendimento da equipe de profissionais
interdisciplinares qualificados e aos desafios postos na atualidade a buscarem ajuda
no atendimento de crianças com tais características conforme salienta os estudos
derivados de (APA, 2014). Os dados foram coletados no âmbito do curso de
Pedagogia, Campus I (UEPB), no semestre letivo de 2023.2, com estudantes do
horário noturno, em Campina Grande – Paraíba. Pautou-se o uso de entrevistas do
tipo semiestruturada, com sinalizações de questões abertas sobre o objeto de
estudo, com a participação de um total de quatro estudantes (mães) com crianças
com TEA inseridas no curso de Pedagogia que estudavam diferentes componentes
curriculares neste semestre letivo de 2023.2. Segundo Gil (2007), a pesquisa de
cunho qualitativa não se preocupa com a representatividade numérica, mas, sim,
com o aprofundamento da compreensão de um grupo social. As participantes da
pesquisa reiteram as percepções de muitas mães com casos de filhos na literatura
revisitada neste estudo, da preocupação da inclusão das crianças, nas distintas
atividades sociais e o direito educacional do acesso à escola. Na análise dos dados,
observa-se um quadro de desafios apontados pelas mães/discentes em relação ao
processo educacional destinado aos seus filhos com TEA. Essas participantes,
teceram críticas em relação às iniciativas dos órgãos de saúde pública em relação
aos serviços por eles prestados, em relação a agilizar o diagnóstico da criança e
facilitar a inserção dessas crianças na escola. A contribuição deste trabalho, reitera
a necessidade de mais investimentos de cursos de formação para pais e
especialistas, aliada a política de educação inclusiva voltada para dar apoio às
famílias e melhorar a qualidade de vida das crianças com TEA. |
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