Resumo:
Antígona é uma tragédia grega que narra a luta de mulher para exercer o direito de prestar os rituais fúnebres do seu irmão, é uma obra de Sófocles, conhecida como atemporal. As alegorias apresentadas no texto literário e representado na adaptação cinematográfica leva consigo os conflitos do indivíduo com o Estado, nos quais é o debate é contemporâneo e pertinente. O presente artigo tem como objetivo realizar análise comparativa da obra de cunho literário e fílmico e em detrimento observar a essência jurisdicional na sua convergência e divergência. O Direito positivo e natural, respectivamente representado por Creonte e Antígona, uma mulher insurgente que utiliza de seu conjunto de crenças e valores morais para argumentar sua luta em prol dos direitos do seu irmão Polinices. A obra, a cada leitura e recriação traz novas perspectivas do indivíduo para sociedade e Estado, como também jurídicas. Esse estudo interdisciplinar de Literatura, Cinema e Direito apresenta uma relação histórica sobre os estudos das releituras artísticas e a interseção da Literatura e Direito, a abordagem teórica e hermenêutica entre os estes campos do saber, com o foco narrativo na simbologia heroica da desobediência da protagonista, problematizando a adaptação e sua contribuição na contemporaneidade. A pesquisa segue o caráter bibliográfico, abordagem analítico descritivo e hermenêutico, maneira a qual busca a solução da problemática existente.
Descrição:
MADUREIRA, T. M. C. Direito e literatura: antígona do verbo à imagem. 2023. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Português).- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024.