Resumo:
Compreendendo a importância do estudo de frações para a formação de um cidadão letrado matematicamente, este estudo parte de evidências de como esse conteúdo matemático ainda se encontra envolto em uma perspectiva de educação bancária, especialmente no 6º Ano do Ensino Fundamental, momento de grande marco na vida do estudante durante a Educação Básica, para então tecer críticas e buscar por possibilidades que conduzam ao letramento matemático. Nesse sentido, encontramos a pesquisa qualitativa como ideal para investigarmos e alcançarmos nossos resultados. Além de revisar autores que têm discutido sobre o tema que envolve frações e letramento matemático, também buscamos analisar como está acontecendo o estudo desse conteúdo diretamente na sala de aula de matemática em três escolas diferentes, para a partir daí podermos tecer algumas discussões e conclusões à luz tanto da crítica de Paulo Freire à educação bancária, quanto à luz das diretrizes para o letramento matemático. Diante da investigação realizada que teve como recursos para obtenção de dados, observação e entrevista, pudemos perceber que a forma como frações está sendo estudada em sala de aula, apesar de tantas discussões e modernizações que visam o melhoramento do ensino-aprendizagem de matemática, ainda pode ser identificado como caracteristicamente tradicional, efetivado com práticas de repetição e memorização de conteúdo. Desse modo, torna-se necessariamente importante pensar possibilidades que possam ir de encontro com essa realidade, e assim buscar por alternativas que possam sanar possíveis dificuldades rumo ao entendimento e interpretação matemática do mundo em que vivemos.
Descrição:
PASSOS, Debora Helloysa Florencio da Silva. Frações no 6º ano do Ensino Fundamental: da crítica à educação bancária às possibilidades para o letramento matemático. 2023. 38f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) - Universidade Estadual da Paraíba, Monteiro, 2023.