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O presente trabalho, trata-se de um estudo de caso realizado por uma graduanda de
licenciatura do curso de pedagogia, no qual atuou na função de assistente terapêutica
no ambiente escolar. O estudo ocorreu a partir do acompanhamento de uma criança
de 10 anos do sexo feminino, cursando o 2º ano do Ensino Fundamental em uma
escola privada, e com o diagnóstico de Autismo, síndrome de Down e deficiência
intelectual. A aprendente possui algumas particularidades, sempre se mostrou
carinhosa com colegas e equipe profissional, demonstrou interesses por músicas e
danças e sempre participativa nos eventos organizado na instituição, porém era uma
criança não verbal, que apresentava rigidez cognitiva, aversão a cadernos e
sensibilidade auditiva. Vale ressaltar, que o TEA é um espectro, assim cada indivíduo,
que o possui tem as suas individualidades com diversas características, no entanto
pode-se observar dentre as tais, a dificuldade na comunicação, contato visual e
interação com os pares, estereotipias de movimento corporal ou sons e seletividade
alimentar. Dentre as atividades desenvolvidas nos aspectos pedagógicos e de
socialização, foi utilizado o aramado como reforçador para instigar a criança manter se em sala de aula, o pop-it como regulador emocional, a música como reforçador nas
atividades pedagógicas e o a-do-le-tá na estimulação do contato visual. No entanto, a
inclusão ainda é um desafio para profissionais da educação, frente aos números de
alunos autistas em instituições educacionais, todavia neste trabalho percorremos as
buscas por uma educação mais inclusiva no Brasil. Partindo desta observação
defende-se a ludicidade no processo de desenvolvimento e inclusão da criança ou
adolescente TEA. Ademais, os jogos e brincadeiras se tornaram instrumentos
extremamente importantes na evolução da aprendente nos aspectos cognitivo,
emocional e social. Daí a relevância de estudos que abordem essa temática. |
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