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Esta pesquisa contempla a transformação e desenvolvimento da identidade docente
ao longo da formação inicial, durante os Estágios Supervisionados (doravante ES) de
observação e regência, no curso de Letras Inglês da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB), assim como também contempla a autorreflexão da prática docente.
Como objetivo geral, buscamos analisar a identidade docente e a autorreflexão de
uma professora de língua inglesa em formação inicial, autora desta pesquisa, com
relação à prática docente comparando as suas vivências nos componentes
curriculares de ES I e II. Desta forma, delineamos os seguintes objetivos específicos:
(i) descrever as experiências vivenciadas em ES I e II; (ii) compreender o papel da
autorreflexão na formação docente inicial; e (iii) refletir acerca da transformação da
identidade docente na transição de aluna observadora para professora regente. Para
discussão acerca do ES como lócus de autorreflexão docente, utilizei as contribuições
de Pimenta e Lima (2005/2006), Perrenoud (2002), Alvarez e Mazza (2011),
Cavalcanti, Mudo e Sá (2018), Evangelista de Oliveira (2018), Freire (2022), Scrivener
(2011) e Barbosa (2022); quanto à construção identitária no ES, utilizei Iza et al (2014),
Eckert-Hoff (2008), Faria (2013), Faria e Ramos (2018). Em termos metodológicos, a
investigação caracteriza-se como qualitativa, sendo classificada como estudo de caso.
Além disso, o campo investigativo da Linguística Aplicada contempla o espaço da
pesquisa em questão. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada no contexto acadêmico,
voltada à análise da prática docente da autora deste estudo durante o período de
observação e de regência das aulas de inglês no contexto dos componentes
curriculares de ES I e II. Quanto aos resultados alcançados, considerei essencial o
papel que a autorreflexão desempenha no avanço e transformação da identidade e
prática docente, através das experiências vivenciadas durante o ES, contribuindo no
meu desenvolvimento profissional como professora de língua inglesa. Assim,
compreendo que, ao adotar uma postura crítico-reflexiva e levar em consideração o
contexto social e escolar dos alunos, o professor pode atuar como agente
transformador da realidade escolar. |
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