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Este estudo tem como objetivo geral analisar a presença do recurso do nonsense na obra Alice no País das Maravilhas, escrita por Lewis Carroll (1865). Como objetivos específicos, visa contextualizar a literatura vitoriana e suas manifestações literárias, explorando a lógica e a verossimilhança existente na história, e explicando a origem e popularização do nonsense a partir da obra de Carroll. Também, aborda brevemente a vida do autor antes da publicação, e a partir disso, será investigado como o nonsense e a verossimilhança estão presentes na obra e como Carroll utiliza destes recursos para a construção do sentido na narrativa. A metodologia utilizada será qualitativa e descritiva, baseada em revisão bibliográfica. A pesquisa fundamenta-se em artigos acadêmicos relevantes que ajudam a explorar o nonsense na obra usada como objeto de estudo. Nomes como Bray (2019), Khan (2017), Kühnl (2020), Nascimento (2016), Ribeiro e Jesus (2019), Radaelli (2012), Sakamoto e Silveira (2019), e Steinbach (2023) serão utilizados como aporte teórico. Assim, pode-se então afirmar que Carroll ajudou a difundir o subgênero do nonsense como um gênero fantástico, e que ele se solidificou na literatura após a publicação de Alice no País das Maravilhas. A pesquisa conclui, observando o nonsense na obra de Carroll, que o ideal é que não se tente enxergar a realidade como algo cem por cento concreto e exato, e sim, como algo maleável, suscetível a interpretações e diferentes verdades. |
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