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Um estudo morfossintático e semântico-discursivo a partir do pronome indefinido todo/s

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dc.contributor.author Nascimento, Solene dos Santos
dc.date.accessioned 2024-07-30T10:52:00Z
dc.date.available 2024-07-30T10:52:00Z
dc.date.issued 2024-06-27
dc.identifier.other CDD 469
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/32568
dc.description NASCIMENTO, S. S. Um estudo morfossintático e semântico-discursivo a partir do pronome indefinido todo/s. 2024. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Português) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024. pt_BR
dc.description.abstract A Língua Portuguesa, assim como qualquer outra língua, passa por mudanças ao longo do tempo e de acordo com as necessidades dos falantes. Atualmente muito se discute sobre uma inserção de uma linguagem neutra no Português Brasileiro, visando incluir pessoas que não se identificam com a binariedade de gênero (masculino e feminino). O uso do pronome indefinido todes, enquanto variante todos/as, é um dos muitos usos, visto que se propõe a negar o caráter de genericidade, neutralidade e/ou indefinição típico de todos. Assim, esta pesquisa, de natureza bibliográfica, objetiva investigar: a) a visão das diferentes perspectivas gramaticais acerca do uso do pronome indefinido todos/as; b) verificar o gênero neutro no latim, bem como suas repercussões no Português Brasileiro; e c) Analisar por que o Português Brasileiro não usa o gênero neutro e as possibilidade de inserção na língua. A abordagem teórica contou com os estudos, no Latim, de Garcia (2000), Coutinho (1970) e Cardoso (2003). Utilizamos, ademais, as perspectivas das gramáticas normativas de Rocha Lima (1999) e Said Ali (1965), além da gramática descritiva de Mário Perini (2007, 2016), Bechara (1999), Macambira (1997), bem como da visão gramatical funcionalista de Matoso Câmara Júnior (2000, 2007), Neves (2000, 2013) e Margarida Basílio (2004, 2008), além de fontes secundárias. Os resultados obtidos apontam para uma dedução basilar: a dinâmica dos falares de uma língua – decorrentes de questões de múltiplas naturezas: políticas, culturais, econômicas, religiosas, linguísticas etc – sempre está à frente dos registros escritos e formatados em gramáticas. Portanto, tal dinâmica reflete-se numa aquarela de falares e escreveres livres e soberanos para os quais nem sempre os registros escritos os acompanham. O uso de todes, por exemplo, muito mais em situações de oralidade, pode se apresentar como um fato linguístico episódico, não obstante de busca de legitimação e/ou visibilidade de determinados grupos sociais, do ponto de vista da justificação, em termos de base teórica, sem precedentes e com caráter de ineditismo, em especial quando se trata de pronomes. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientador: Prof. Dr. Marcelo Vieira da Nóbrega pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Português brasileiro pt_BR
dc.subject Gênero pt_BR
dc.subject Pronome indefinido pt_BR
dc.subject Gramática pt_BR
dc.title Um estudo morfossintático e semântico-discursivo a partir do pronome indefinido todo/s pt_BR
dc.type Other pt_BR


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