O fazer, o fruir e contextualizar na prática, um estudo de caso baseado na proposta triangular de Ana Mae Barbosa

Abstract

A Arte pode ser considerada um meio que encontramos para nos expressar e emocionar, seja ela de cunho político-social cultural, de caráter sensível, onde nos leva ao nosso íntimo ou um meio de revolucionar e gerar uma estranheza ao primeiro contato. Mas uma coisa é certa, a Arte sempre tem uma finalidade. Ninguém senta e faz uma música por nada ou pinta uma tela que não lhe traga significado algum; por vezes, a Arte diz o que os nossos lábios não conseguem proferir; seria uma dicotomia, ela começa quando não temos muito a dizer, porém também dá suporte quando temos tanto a expressar. Por este modo a Arte-Educação se faz tão relevante quando se trata das crianças, principalmente em sala de aula. Arte essa, que antigamente não era feita para elas, logo, só após uma renovação da educação brasileira, que teve um grande nome junto a esse movimento, Anísio Teixeira, que levou o artista Augusto Rodrigues a criar a Escolinha de Arte do Brasil, em 1948, no Estado do Rio de Janeiro, onde a criança podia pintar e desenhar livremente. Em suma, este trabalho tem por objetivo apresentar o conceito, o ensino; a percepção da Arte ao longo dos tempos, bem como explanar a Abordagem de Ana Mae Barbosa quanto a Proposta Triangular no quesito ensino-aprendizagem e analisar um estudo de caso embasado nesta proposta em sala de aula. A elaboração deste trabalho está apoiada nos estudos de Artes de Ana Mae Barbosa (1980) e a influência de Paulo Freire em seus estudos.