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A sociedade percebe as pessoas idosas em uma perspectiva de debilidade, assim buscando limitar o que eles podem ou não fazer socialmente, desde continuar os estudos até possuir desejos sexuais, sendo essa forma de opressão chamada de etarismo. Dentro desse contexto de opressão, a mulher idosa é duplamente transpassada, tendo em vista que o machismo atua associado ao etarismo, principalmente na sexualidade dessas mulheres, sendo estas obrigadas a se reprimirem. A partir disso, um dos objetivos desse trabalho é observar como a literatura contribui para a construção de estereótipos ao longo da história, assim como os questiona, considerando os recortes de gênero, raça e idade, tendo em vista que as mulheres idosas negras sofrem uma opressão diferente. Diante disso, é imprescindível a representação dessas mulheres na literatura, escritas por meio de uma perspectiva oposta aos padrões impostos socialmente. Diante disso, o corpus de análise serão os contos “Maria dos Prazeres” de Gabriel García Márquez e “Luamanda” de Conceição Evaristo, por meio dos preceitos teóricos de Zolin (2009), Colling (2014), Evaristo (2020), hooks (2019) e Britto da Motta (2010). |
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