Resumo:
Este trabalho examina a tradução interlingual de "The Raven" (1845), de Edgar Allan Poe, e as diferentes abordagens de tradução feitas por Machado de Assis (1883) e Fernando Pessoa (1924). Com foco na importância da tradução como ferramenta de acesso cultural, o estudo compara essas traduções com base nas contribuições teóricas de Eco (2007), Campos (1986) e Barbosa (2020), investigando as escolhas linguísticas e estilísticas dos tradutores em relação ao contexto cultural e estético de cada época. A análise qualitativa adota uma abordagem bibliográfica e destaca as adaptações feitas pelos tradutores, considerando aspectos como o ritmo poético e a recriação do tom gótico. Assim, este estudo propõe uma reflexão sobre o papel do tradutor na preservação e transformação da obra original, salientando como contextos distintos geram variações que enriquecem o alcance literário de Poe. Dentro dos resultados obtidos, avaliamos como cada nova abordagem tradutória tem o potencial de alcançar novos públicos e contribuir para a disseminação do conhecimento literário, artístico e acadêmico. Além disso, concluímos que a tradução literária não é apenas um exercício técnico, mas também criativo, no qual o tradutor faz escolhas que refletem tanto aspectos estilísticos quanto culturais.
Descrição:
VITAL, W. J. G. A tradução interlingual de "The Raven" de Edgar A. Poe: um estudo comparativo. 2024. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Inglês) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2025.