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Este estudo tem como propósito investigar de que maneira o ensino de Geometria, baseado na
teoria dos níveis de pensamento de Van Hiele, pode favorecer o desenvolvimento da autonomia dos
alunos na Educação Básica. A pesquisa, de caráter qualitativo e bibliográfico, apoia-se na análise de
produções acadêmicas com o objetivo de compreender a relação entre o pensamento geométrico e
a formação de sujeitos autônomos. A fundamentação teórica destaca a relevância da geometria na
construção de uma leitura crítica da realidade, sendo apontada por diversos autores como
ferramenta essencial para a compreensão do mundo e para o exercício consciente da cidadania. A
teoria de Van Hiele é apresentada como um modelo eficiente para o ensino da Geometria,
estruturando o desenvolvimento do pensamento geométrico em cinco níveis progressivos. Os
resultados evidenciam que grande parte dos estudantes conclui o ensino básico com deficiências na
aprendizagem geométrica, o que limita suas capacidades de análise e de atuação sobre o espaço em
que vivem. A aplicação da teoria, mediante práticas pedagógicas que respeitem o estágio cognitivo
dos educandos, contribui para a construção gradual e significativa do conhecimento geométrico e de
sua autonomia. A análise de materiais didáticos revela que a utilização de recursos concretos e
situações contextualizadas aproxima o conteúdo da realidade dos alunos, promovendo a
participação ativa no processo de aprendizagem. Conclui-se, então, que o ensino da Geometria,
quando conduzido com base em uma proposta teórica adequada, possibilita ao estudante
desenvolver habilidades fundamentais para interpretar, representar e transformar o mundo ao seu
redor, consolidando-se como elemento central na formação de cidadãos críticos, criativos e
autônomos. |
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