Resumo:
A disciplina de Química ainda apresenta uma forte vinculação ao ensino tradicional,
concentrando-se na memorização e reprodução de conceitos e fórmulas. Diante desse cenário,
as atividades experimentais investigativas aliadas a técnicas da Química Forense podem
dimensionar outras possibilidades para o processo de ensino e a aprendizagem de Química.
Nesse sentido, objetivamos nesse estudo analisar a relevância de práticas experimentais
investigativas, baseadas em técnicas da Química Forense, no processo de ensino e
aprendizagem em Química. Contamos com a participação de 34 alunos da 1ª série do Ensino
Médio de uma escola pública do município de Campina Grande-PB. Os dados foram obtidos a
partir de uma Sequência Didática (SD). A análise dos dados ocorreu por meio do agrupamento
dos momentos didáticos em três categorias denominadas: (I) A Química Forense no Ensino
Médio: uma aproximação preliminar; (II) “O grupo afirma que a assassina é…”:
experimentação em Química Forense e; (III) “A primeira vez que nós fomos a um laboratório”:
refletindo a relevância da proposta na aprendizagem de conteúdos químicos. Os resultados
revelaram que as práticas experimentais investigativas baseadas em técnicas da Química
Forense estimularam a argumentação, reflexão crítica, proposição e teste de hipóteses, além de
favorecerem a discussão de diferentes conteúdos químicos. Concluímos que a proposta didática
estimulou maior participação e curiosidade dos estudantes, além de favorecer o entendimento
da Química como área de conhecimento essencial em diferentes contextos, inclusive na
investigação criminal.
Descrição:
LIMA, Beatriz Raelly Silva de. Práticas experimentais investigativas e a Química Forense: um relato de experiência no ensino médio. 2025. 40f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2025.