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Este trabalho tem como objetivo refletir, por meio de um relato de experiência, sobre
os impactos de uma liderança disfuncional no ambiente organizacional, considerando
especialmente seus efeitos no desempenho profissional e no bem estar emocional dos(as)
colaboradores(as). A partir da vivência do autor, em uma empresa de médio porte,
evidenciam-se aspectos como: desvio de função, sobrecarga de tarefas e ausência de
reconhecimento, que, aliados a falas agressivas e condutas autoritárias, contribuíram para um
ambiente de trabalho emocionalmente desgastante. A liderança, quando mal conduzida, deixa
de ser um pilar de apoio e desenvolvimento e passa a ser um fator de estagnação e sofrimento,
afetando diretamente a motivação, a produtividade e a permanência dos profissionais na
organização. A discussão proposta sustenta-se em autores como: Chiavenato (2014), que
destaca o papel estratégico da liderança na construção de ambientes saudáveis e motivadores;
Goleman (2001), ao abordar a importância da inteligência emocional na condução de equipes
e; Hirigoyen (2002), que evidencia os danos causados pela violência verbal e pelo assédio
moral no contexto de trabalho. Também são consideradas as contribuições de Weber (2004) e
Lacombe (2004), no que diz respeito à estrutura de poder e às práticas de gestão nas
organizações. A conclusão aponta para a necessidade urgente de práticas de liderança
humanizadas, éticas e empáticas, que priorizem a escuta, o respeito e o reconhecimento
dos(as) colaboradores(as), contribuindo não apenas para o desempenho organizacional, mas
também para a saúde mental e a dignidade daqueles que o constroem. |
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