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O presente trabalho expõe uma análise de conteúdo da décima edição do Big Brother Brasil,
a fim de compreender o gênero televisivo reality show, que possui um forte apelo popular.
Para tanto, foram selecionados seis participantes, definidos a partir do seu grau de interação e
visibilidade no jogo, cujas performances foram observadas. Nesse contexto, buscou-se
perceber como a mídia favorece a fama instantânea e constrói uma celebridade, propagando o
reality show como um instrumento de rápida ascensão. A fundamentação teórica contemplou
os estudos de Goffman (2001), Martino (2010), Meniconi (2005), Debord (1997) e Hall
(2004). A análise demonstrou que o BBB, em meio à vigilância das câmeras e o estresse do
confinamento, espetaculariza o cotidiano, fabricando parcerias e conflitos momentâneos como
mecanismos de atração da audiência, à medida que forja identidades adaptáveis ao sucesso e à
visibilidade. |
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