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Com o grande número de casos, diagnosticados do Transtorno de Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH) que vem se intensificando ano após ano, os
estudos e as discussões acerca do assunto também vêm crescendo. Os
problemas relacionados com a falta de atenção, a hiperatividade e a
impulsividade atingem cerca de 3% a 5% das crianças, sendo, na sua maioria,
meninos com idade entre 6 a 16 anos, podendo tais dificuldades
permanecerem na vida adulta. Atualmente, o TDAH pode ser explicado e
diagnosticado com mais precisão do que antigamente. Tal transtorno interfere
na habilidade de manter a atenção, principalmente nas atividades que
requerem concentração no controle das emoções, pois as crianças com TDAH
não conseguem reagir em determinadas situações. O presente artigo tem como
objetivo analisar os discursos dos educadores sobre o TDAH na escola. Para
tanto, procedeu-se uma revisão da literatura para delinear o saber docente
sobre o TDAH, bem como foi aplicado como instrumento de coleta de dados
um questionário com educadores de uma escola pública e uma escola privada.
Baseada em estudos de Benczik & Rohde (1999), Machado (2002), Araújo
(2010), Barkley (2002), Ciasca (2003), dentre outros, a pesquisa de abordagem qualitativa e caráter exploratório, ressalta a necessidade de um maior
investimento na formação docente para que o educador, no dia-a-dia em sala
de aula, seja um mediador dos processos de aprendizagem e para que tais
crianças possam enfrentar suas dificuldades, obtendo êxito no processo de
ensino e aprendizagem. |
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