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A autonomia é um processo de construção gradativa, onde a participação do
educador é de suma importância, pois para que esse processo possa se
desenvolver é necessário que a criança sinta-se confiante e segura nas suas
atitudes. Este estudo teve como objetivo analisar o papel do professor no
desenvolvimento da autonomia infantil. Buscou-se discutir a importância da
contribuição do educador no sentido de propiciar às crianças independência de ação
a fim de oferecer-lhes oportunidades de iniciativas que lhes seriam impossíveis sob
uma disciplina rígida e severa, pois a autonomia refere-se a um nível de
desenvolvimento psicológico implicando, dessa forma, uma dimensão social que só
é possível realizá-la como processo coletivo. A pesquisa está embasada nas
pesquisas desenvolvidas por Piaget (1977), La Taille (2002), Barbosa (2006), dentre
outros. O estudo de campo foi caracterizado por meio de uma análise qualitativa que
utilizou, como instrumento de coleta de dados, um questionário com questões
abertas que foi aplicado com educadores em uma creche municipal da cidade de
Campina Grande-PB. Observou-se, a partir dos questionários aplicados, que os
educadores estão preocupados em trabalhar na perspectiva de contribuir para a
formação da autonomia das crianças e estão buscando aplicar novas metodologias
em suas práticas educativas a fim de favorecer o desenvolvimento dessa autonomia.
Conclui-se que à medida que as interações entre a pessoa adulta e a criança forem
positivas, a mesma adquire uma autonomia progressiva nas suas realizações. Ao desenvolver uma condição pedagógica voltada para afirmação de atividades de
autonomia, o educador estará contribuindo para que a criança se torne capaz de
exercer sozinha suas tarefas, tornando-se um ser autônomo. Considera-se a
construção da autonomia mais do que um objetivo a ser alcançado com a criança, é
um princípio de ações educativas da faixa etária da educação infantil. |
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