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Entende-se que a deficiência visual deve ser analisada e compreendida para que o professor em sala de aula saiba ajudar seu aluno, contribuindo para que ocorra uma aprendizagem significativa e o desenvolvimento de suas habilidades. O presente trabalho tem como objetivo de enfatizar sobre as dificuldades apresentadas pela aluna deficiente visual da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) durante seu percurso escolar e acadêmico. Como material metodológico, utilizou-se uma entrevista semi-estruturada e a observação participante. Além disso, a presente pesquisa é de cunho qualitativo. A entrevista foi aplicada em maio de 2014 e a observação participante ocorreu durante o período de 2011.1 a 2012.1. Os resultados indicaram que a falta de preparação, ou seja, de capacitação do professor interferiu negativamente no processo de escolarização da aluna entrevistada. Desse modo, além da falta de capacitação do professor, houve o desinteresse dos pais da aluna deficiente visual com seus estudos. Sendo assim, a respectiva aluna sofreu a exclusão escolar, motivo que à levou a desistir de estudar durante a educação infantil. Por isto, houve seu ingresso tardio na escola dificultando seu percurso estudantil. Apesar das dificuldades enfrentadas pela discente, ela conseguiu ingressar novamente na escola, mas, desta vez foi direcionada para o Instituto dos Cegos localizada na cidade de Campina Grande – PB. Esta instituição possibilitou recursos e métodos adequados a sua deficiência. Logo após, ela estudou na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Por fim, conseguiu terminar o ensino básico e ingressar no ensino superior. Portanto, conclui-se que considera-se relevante um ensino inclusivo, com a participação da instituição escolar e familiar para que as pessoas com deficiência possam se desenvolver intelectualmente e socialmente e fisicamente, com isso, apresentando subsídios que facilitem suas interações com o meio social. |
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