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Trata-se de um estudo reflexivo sobre a linguagem, que tem o objetivo de analisar não especificamente no aspecto comunicativo e social, mas discernir esse assunto dentro de uma categoria maior. É notório que a linguagem em meio da sociedade tem um papel muito importante, através dela os homens se interagem e participam do desenvolvimento social. Partindo deste princípio a linguagem não só tem a função de uma conversa ou fala comum, no cotidiano. O método de pesquisa verificou que ela tenha uma posição mais acima que isso, ou seja, é instrumento prodigioso para a expressão do próprio individuo e a convivência com o próximo. Em esse sentido a linguagem expressiva não está somente no âmbito individual, mas no seu emprego coletivo. O foco central dessa abordagem foi detectar a decadência da linguagem, por as pesquisas feitas em meados do século XX, e que sem dúvida pode ou deve ser aplicada aos dias de hoje como material referente a esse tipo de assunto e também como objeto de pesquisa. Os fatos apresentados consistem em uma transformação social, cujos valores mostram uma mudança profunda, de onde a linguagem humana que tinha a função principal de valorizar a vida como essência espiritual e inteligente, já não possui seu espaço, foi substituída por outros valores simbólicos como a pressa a eficácia, o êxito. São elementos conflitantes com o espírito da linguagem e que tem impactado a sociedade convertendo-lhes em mera mercadoria, tirando o ser humano de seu estado natural. Entretanto a referida decadência não está só incluída na linguagem humana; porém convém ressaltar uma rama de seguimentos que transita toda a sociedade, somando-se a isto está o ensino e porque não dizer a educação de forma geral quando divulgar a diminuição dos analfabetos como feitos resultantes; enquanto que os alfabetizados não sabem ler, esta exposição veio á tona não pelos fatos deles conhecerem os signos, porém a crise se acentua de não saber interpretá-los. Em linha geral a decadência consiste na desvalorização do próprio homem, em não poder mais usar a linguagem expressiva como criação suprema e espiritual que é. Essa discrepância muda os humanos em gêneros de natureza imperativa ou comercial. Este pragmatismo cada vez mais marca o homem na sociedade de hoje, com os avanços técnicos e progressivos. Em fim a pessoa foi mudada em elemento meramente mecânico, objeto de forças inconsciente e especulação lucrativa. Conclui-se que a abordagem feita pode contribuir inequivocamente para evidenciar a linguagem expressiva como manifestação maior do individuo e o desenvolvimento humano como fenômeno social. |
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