Resumo:
O presente artigo mostra como o processo da cultura ocidental que inferioriza a figura
da mulher e naturaliza a questão da violência estão postos na contemporaneidade, e
como essa questão distingue-se de maneira hierárquica a diferença entre os sexos, na
sociedade. Analisa a relação de gênero como desigualdade sexista binária e misógina
estabelecida nas relações de poder na autoproclamação de uma identidade sobre a
diferença do “outro”. A pesquisa apresenta um levantamento bibliográfico por meio de
leitura e análise dos principais autores que discutem essa problemática. Enfatiza a
violência como uma forma de poder vinculada ao domínio sobre os corpos. Observo a
importância de como o movimento feminista, sobretudo a “Marcha das Vadias” enfrenta
a violência contra a mulher, contextualizando nesse cenário o “presente de aniversário”
do estupro coletivo da cidade de Queimadas/PB.
Descrição:
PEREIRA, N. B. A (des)construção da naturalização da violência contra a mulher: como as relações de gênero se configuram na violência contra a mulher. Um olhar sobre a "barbárie de Queimadas". 2014. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2014. [Artigo]