Resumo:
Neste artigo realizamos um estudo da escrita na obra A Bolsa Amarela de Lygia Bojunga
Nunes. A pesquisa nasceu motivada pelo interesse em mostrar que na referida obra a
linguagem escrita atua como um efetivo processo dialógico, no sentido Bakhtiniano,
fundamental para a emancipação identitária da personagem. O objetivo principal é mostrar
que a terceira vontade, ou seja, a de escrever é o elemento que impulsiona o desenrolar da
história, propiciando o desdobramento do enredo em várias outras histórias, assim como o
desenvolvimento psicológico, afetivo, social e consequentemente identitário da personagem.
A metodologia do trabalho consistiu na leitura analítica do romance, atentando para os
aspectos estéticos do texto, sem perder de vista o contexto histórico e cultural em que a obra
foi produzida. As reflexões foram fundamentadas em Bakhtin (1992;1998) Hall (1999),
Coelho (1982), Fiorin (2006), dentre outros.
Descrição:
Ramos, C. R. da C. A escrita imaginativa como processo dialógico em A bolsa amarela, de Lygia Bojunga Nunes. 2015. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.