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O presente trabalho se propõe a discutir a avaliação de ensino e aprendizagem e a avaliação de desempenho educacional, tema alvo de constantes discussões no âmbito da educação, que motiva polêmicas, tensões e inquietações constantes. Trata-se de um aspecto importante, pois ajuda a perceber a prática, revelando se esta precisa ser melhorada no decorrer do processo de ensino de aprendizagem. A avaliação contínua e formativa é necessária, porém, a prática instrumentos como testes acabam sendo necessários para uma avaliação diagnóstica mais ampla que oriente as políticas educacionais. Na perspectiva de refletir mais detidamente sobre a temática e seus desafios, este trabalho objetiva analisar o que pensam três professoras a respeito da avaliação de ensino e aprendizagem e da avaliação de desempenho de estudantes, através da Prova Brasil, enfatizando suas contribuições e aspectos negativos. Para a reflexão, nos baseamos em teóricos como Romão (1998), Demo (1998), Hadji (2001), Leite (2003), Esteban (2003),Veiga (2005), Saviani(2007), entre outros. A pesquisa foi desenvolvida a partir de um estudo de caso, realizado em uma escola pública do município de Itambé/PE. Conclui-se que a avaliação defendida por teóricos da atualidade e praticada na escola pesquisada, segundo as professoras entrevistadas, é a contínua ou processual, que promove o aluno sem a utilização de testes classificatórios. Os dois tipos de avaliação podem incluir ou excluir, vai depender de como elas se processam no ambiente da escola, pois a avaliação contínua com aprovação automática, por exemplo, pretende incluir o aluno de maneira a não julgá-lo ou desmotivá-lo, porém depreende-se que pode resultar numa falsa inclusão quando os alunos concluem o ensino fundamental sem adquirir habilidades mínimas de leitura, escrita e cálculo. De todo modo, a avaliação continua sendo de suma importância para o processo de formação do aluno. |
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