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Segundo a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, mais de 960 milhões
de adultos são analfabetos, sendo que mais de 1/3 dos adultos do mundo não têm
acesso ao conhecimento impresso e às novas tecnologias que poderiam melhorar a
qualidade de vida e ajudá-los a adaptar-se às mudanças sociais e culturais. As
discussões em torno dos estudos da alfabetização e do letramento são necessárias
para que se possa olhar os sujeitos das culturas orais, especialmente os sujeitos da
EJA, e pensar em políticas educacionais que dêem conta de torná-los sujeitos da
escrita. Objetivamos, no presente artigo, analisar o livro didático da Educação de
Jovens e Adultos, da autora Eloísa Bombonatti, “Caminhos para a cidadaniaAlfabetização
e diversidade”. A pesquisa, de caráter bibliográfico, está ancorada nos
estudos de Silva (2012), Senna (2007), Rojo (2001), Soares (2002), Kleiman (1995),
dentre outros pesquisadores. Observamos, na obra analisada, a partir da seleção de
textos apresentada, que já existe uma preocupação da autora em trabalhar na
perspectiva do letramento. Embora algumas atividades apresentem uma tendência
mais tradicional de ensino, a seleção dos textos é feita considerando o uso social da
leitura e da escrita. |
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