Resumo:
O presente trabalho busca esclarecer e trazer as minúcias o processo de alfabetização das
pessoas com deficiência intelectual, relatando a fase histórica (STOBAUS E MOSQUERA,
2003), o respaldo legal partindo dos pressupostos contidos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos (1948) e na Declaração de Salamanca (1994) alcançado pela sociedade
para garantir direitos das pessoas com necessidades especiais, sejam elas físicas e/ou mentais,
além de aprofundar o estudo no que diz respeito ao Atendimento Educacional Especializado
aos alunos com deficiência intelectual (BRASIL, 2010). A metodologia escolhida para
desenvolver esse trabalho foi à pesquisa qualitativa baseada em estudos bibliográficos,
observação participante e estudo de caso. O lócus da nossa pesquisa deu-se na sala de
recursos multifuncional, os sujeitos envolvidos foram dois alunos com déficit intelectual
incluídos em uma escola municipal da rede pública da cidade de Campina Grande. Buscamos
investigar se é possível alfabetizar crianças com déficit intelectual? Qual a metodologia mais
adequada para alfabetizá-la crianças com déficit intelectual? Para responder tais
questionamentos objetivamos verificar a importância dos jogos pedagógicos no processo de
alfabetização dos sujeitos envolvidos com déficit intelectual incluídos em uma escola regular.
É importante compreender que a deficiência intelectual é a condição do sujeito em si, e essa
condição não deve ser interpretada como incapacidade de aprendizagem, é preciso considerála
a partir das suas características individuais, identificando assim as possibilidades e
potencialidades de aprendizagem para a efetivação de uma educação, de fato, inclusiva.
Descrição:
OLIVEIRA, C. R. L. C. Um estudo sobre o processo de alfabetização de alunos com déficit intelectual na sala de recursos multifuncional. 2016. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.