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O presente artigo aborda os empecilhos à regeneração do preso, bem como trata de alguns
dispositivos da Lei de Execução Penal (LEP) e traz formas alternativas de ressocialização.
Para tanto, a pesquisa inicia-se abordando as contribuições dos pensadores Iluministas como
Beccaria, Jhon Howard e Jeremy Bentham para o sistema penitenciário e para a
humanização das penas. Posteriormente, analisa a ressocialização à luz da LEP por meio dos
institutos que ela prevê, mostrando a deficiência destes. Além disso, buscou-se mostrar os
efeitos inerentes ao cárcere que somados as deficiências estruturais dos estabelecimentos
penais, tais como a superlotação, que impede a individualização da pena, a ociosidade, a
falta de assistência médica, educacional e de trabalho adequados, constituem óbice ao objeto
ressocializador da LEP. Por fim, traz formas alternativas de ressocialização, foco desse
artigo, abordando o trabalho das APAC`S, do projeto Começar de Novo e Novos Rumos,
que incentivam a humanização nas condições de vida dos encarcerados no interior dos
presídios, sem prescindir o caráter punitivo da pena. Destacando-se, outrossim, a justiça
restaurativa, a qual instala uma forma democrática de resolução de conflitos, ao permitir
àqueles que nele estão diretamente envolvidos possam propor formas de solucioná-lo. Com
base em pesquisa bibliográfica qualitativa, nas preleções da LEP, de doutrinas e estudiosos
do caso, verificou-se neste estudo, através de método dedutivo, a necessidade de ampliar as
atividades dos projetos alternativos de ressocialização. |
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