Resumo:
Reconhecer o poder social da imprensa é pensar a influência midiática do jornalismo através da prática jornalística e consequentemente todas as suas prerrogativas profissionais, direitos e garantias fundamentais. É inegável que a imprensa como instância natural de formação da opinião pública consegue disseminar ideias, criar e modificar conceitos na sociedade. Contudo, os vários tipos de acontecimentos que dão origem às notícias dependendo da sua natureza, facilitam ou dificultam a observação in loco dos fatos pelo jornalista, surgindo assim uma necessidade natural de colher informações. Portanto, haja vista o profissional da informação não ter como estar presencialmente testemunhando todos os fatos que viraram notícia, surge a necessidade de recorrerem às fontes de informação. Este trabalho propõe-se a discutir acerca da garantia constitucional do sigilo das fontes jornalística, sobretudo, no ciberespaço, devido à ausência do anonimato virtual absoluto e as possibilidades de várias aplicações analíticas de dados. A discussão proposta torna-se de grande relevância quanto a prática do Jornalismo e na sua credibilidade profissional, principalmente no que se refere ao direito constitucional à informação em suas três vertentes: o direito de informar, de se informar e de ser informado.
Descrição:
CRUZ, Glaubson Tavares da. Anonimato e sigilo das fontes em tempos de “analytics”. 2015. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.