Resumo:
Este trabalho de pesquisa tem o objetivo de analisar um fenômeno que, em tese,
ocorre em diversas partes do mundo, mesmo naqueles países considerados como
“Mecas da Democracia”- O fenômeno Conservador – que, embora a civilização e as
sociedades tenham avançado muito na questão da concessão de direitos, parece
cíclico e depende, em muito, das políticas públicas adotadas e pela velocidade com
a qual essas políticas são implementadas no meio social. Exatamente por isso,
alguns segmentos sociais serão sempre lembrados como as vítimas da vez, assim
foi com negros, mulheres e trabalhadores. As leis que protegem Minorias sempre
foram vistas como “protetivas” demais e, por essa razão, são arduamente
combatidas nos Parlamentos ou mesmo nas ruas. Da abolição da escravatura no
Brasil, até hoje, negros não deixaram de sofrer preconceitos em virtude da cor de
sua pele. Mulheres, mesmo ante a ascensão social e profissional conquistadas,
ainda padecem discriminação no ambiente doméstico e profissional. Dessa forma,
não seria diferente com o grande contingente LGBT do nosso país. Há um nítido
movimento no sentido de refrear a aprovação de leis que contemplem e ampliem
direitos a essas comunidades. A questão da orientação sexual, assim como o foi, a
da cor da pele e o fato de ser mulher, terão que passar pelo crivo, embora
tardiamente, de um Parlamento embasado em questões meramente morais e
inquinado por preconceitos religiosos.
Descrição:
MAIA, H. C. O. As novas faces do conservadorismo brasileiro: direitos sociais das minorias pós 1988 e a intolerância ante a questão LGBT. 2016. 76f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Prática Judicante) - Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2016. [Monografia]