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A presente monografia tem por finalidade propor uma análise sobre o instituto do
divórcio administrativo realizado pelo serviço notarial, frente à decisão do CNJ, que
passou a condicionar a lavratura de escritura de divórcio à declaração das partes ao
tabelião que a cônjuge virago não está grávida ou, ao menos, não têm conhecimento
sobre tal condição. Neste sentido, reflete-se acerca da proteção ao nascituro,
observando as correntes que tratam sobre o início da personalidade jurídica, bem
como, o novo Código de Processo Civil, analisando a possível mitigação do direito à
intimidade e a vida privada dos cônjuges, chegando à discussão, se tal mudança seria
um retrocesso jurídico, uma violação às garantias fundamentais dos cônjuges ou, se
os direitos resguardados por tal mudança, quanto aos filhos nascituros, são
indisponíveis e não alcançados por outros meios. Nesta proposta de estudo, utilizarse-
á o método principal de abordagem analítica, organizando a pesquisa de forma
sistemática e planejada, analisa-se historicamente a formação e evolução do instituto
do divórcio e da proteção ao nascituro, baseando-se em documentações indiretas,
compreender as modificações sociais decorrentes. |
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