Resumo:
O fenômeno do branqueamento de capitais não é novo. É possível verificar em registros históricos que, na antiguidade, os criminosos já buscavam ocultar ou dissimular a real faceta de bens adquiridos através do cometimento de delitos. É cediço que lavar dinheiro com sucesso permite que o criminoso aplique essas verbas na própria organização criminosa, financiando outras atividades ilícitas e garantindo o êxito e sobrevivência da mesma. Dessa forma, é possível afirmar que esses criminosos se desenvolveram ao ponto de virarem verdadeiros especialistas no branqueamento de capitais. É preciso identificar quais seriam as formas mais eficientes para empecer as ações que visam branquear capitais e como agir para que esse delito seja desestimulado. Verifica-se portanto, que há necessidade de um estudo abordando as dificuldades encontradas nesse processo de modo que possa auxiliar outros estudiosos a ter uma melhor compreensão da temática. Logo, utilizando da metodologia de revisão bibliográfica aliada a técnica da pesquisa qualitativa, procuramos analisar os métodos de controle e formas de prevenção. Assim o presente trabalho tem por finalidade: realizar uma análise geral dessa conduta criminosa; conhecer as ferramentas úteis na prevenção; apresentar os meios de cooperação jurídica internacional. Por conseguinte, identificamos a necessidade de se aplicar ações capazes de auxiliar os investigadores a obstar essa conduta criminosa. Nesse cenário, quatro pontos mereceram destaque: comunicação eficaz entre órgãos envolvidos; vigília constante sobre as operações suspeitas; atuação preventiva das pessoas obrigadas a prestar informações ao COAF; ampliação de instrumentos de cooperação jurídica internacional.
Descrição:
CARNEIRO, Gilberto Rodrigues. Branqueamento de capitais, métodos de controle e formas de prevenção. 2016. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.