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O presente artigo tem um olhar interdisciplinar para as diversas áreas do
conhecimento principalmente no que tange às áreas da Psiquiatria Forense e do
Direito Penal. Frisa-se, aqui, a análise da periculosidade do agente psicopata
delituoso, - portador de uma psicose que é fruto da mente, diferentemente do que
ocorre com a neurose, cujas alterações têm por base as violências dolorosas do
passado - e os efeitos desse exame diante do sistema criminal e da sociedade civil.
Nesse diapasão, a obra tem como principal intuito indagar a imputação deste
criminoso buscando uma base ético-moral para a solução do conflito; Ainda,
analisar diversos outros aspectos como a anormalidade psíquica, as características
da psicopatia, a medida de segurança, os hospitais de custódia e tratamento, etc.
Para tanto, como forma de desenvolver o tema, foram utilizados os métodos
indutivo, observacional, histórico, bibliográfico, documental, explicativo e aplicado.
Por fim, constata-se que o maior óbice deste trabalho é saber como estabelecer
uma medida penal adequada sem olvidar do princípio fundamental da dignidade da
pessoa humana. Nesse sentido, é de extrema importância tal discussão pois o país
lida com a ausência de regulamentações específicas referentes à psicopatia e com
o silêncio de instituições e bons profissionais por não haver apoio ou estímulo à
prevenção ou tratamento desse tipo de psicose, o que gera a defasagem de
recursos e serviços nas execuções das medidas de segurança. |
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