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Os Diretos Humanos, como garantia de cada indivíduo resguardado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, vêm ganhando destaque dentro da análise do Direito internacional, no entanto, a efetivação e a garantia destes direitos nem sempre são exercidas pelos estados-nações. Desta forma, o presente trabalho
intitulado de “O DESAPARECIMENTO FORÇADO COMO REFLEXO DA CRISE DEMOCRÁTICA NA VENEZUELA”, busca demonstrar que o Desaparecimento forçado, como delito configurado no Estatuto de Roma, e por sua prática ser coibida por diversas legislações internacionais e nacionais, continua sendo praticado pelos estados como demonstração de força. É nesta senda, que ao analisar o desaparecimento forçado em sua forma conceitual, traz-se uma necessária abordagem dos casos existentes do referido delito, em especial os que aconteceram/acontece na Venezuela, como os casos de Blanco Romero e outros, e os demais recentes, em que alguns houve respostas e outros as vítimas continuam desaparecidas, sendo possível observar um perfil político das vítimas e uma clara demonstração de força por parte do Estado. E que apesar da Corte Internacional de Direitos Humanos se manifestar quanto à prática de modo a aplicar as devidas sanções em face das autoridades coatoras, o estado Venezuelano ainda não inibiu todas as práticas do desaparecimento forçado, mesmo diante de uma vedação por parte de sua constituição e por já ter sofrido sanções quanto a sua prática. Deste modo, ao fazer toda a análise dos supracitados casos é possível traçar um perfil das vítimas, quanto ao posicionamento político e que é nítido a prática do desaparecimento forçado em estados que possuem uma ruptura na ordem democrática e consequente violação do bem-estar humano. A natureza da vertente metodológica desta pesquisa se caracterizará como qualitativa. Classifica-se dessa
forma, pois se examinará de forma subjetiva o desaparecimento forçado como consequência da ruptura democrática aplicando-se a situação atual da Venezuela.
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