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Uma análise-interpretação da autoescritura performativa no espetáculo Maria Firmina dos Reis - uma voz além do tempo

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dc.contributor.author Silva, Mayara Kaline Gomes da
dc.date.accessioned 2024-05-24T13:04:00Z
dc.date.available 2024-05-24T13:04:00Z
dc.date.issued 2023-11-20
dc.identifier.other CDD 801.95
dc.identifier.uri http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/31606
dc.description SILVA, M. K. G. da. Uma análise-interpretação da autoescritura performativa no espetáculo Maria Firmina dos Reis - uma voz além do tempo. 2023. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras Português) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023. pt_BR
dc.description.abstract Partindo da dramaturgia de Julia Martins, localizamos em seu espetáculo Maria Firmina dos Reis - Uma voz além do tempo (2019), nas palavras de Janaína Leite (2017), uma autoescritura performativa. Essa que se realiza através da junção dos elementos dispostos em cena e fora dela, revelando o encontro entre dois universos. Temos entre os materiais, um recorte literário da obra de Maria Firmina dos Reis e dados biográficos que se entrelaçam aos da própria atriz-dramaturga, os quais pudemos analisar com amparo nos estudos de Diana Klinger (2012) a respeito do espaço autobiográfico, noção desenvolvida por Philippe Lejeune (2008). Sendo Firmina quem escreveu o primeiro romance de teor abolicionista no Brasil, porém com uma obra que permaneceu no anonimato por muitas décadas, as informações a respeito de sua trajetória de vida e as que se encontram compactadas em sua escrevivência (cf. Evaristo, 2005), resgatam memórias do período escravocrata que nos levam à reflexão das muitas facetas do racismo. Diante desse percurso, este trabalho busca debater sobre os aspectos estéticos que compõem essa autoescritura performativa, considerando a sua articulação dentro do cenário teatral contemporâneo, bem como os debates sociais que a dramaturgia desperta, dentre eles as representações da mulher negra no Brasil e suas formas de resistência à elas. Para isso buscamos suporte no pensamento feminista interseccional de Patrícia Hill Collins (2019) e Lélia Gonzalez (2020). À vista disso, conseguimos, por meio da análise-interpretação do espetáculo compreender como as vivências das duas figuras centrais se encontram apesar do distanciamento temporal e o que uma escrita, que se supõe pessoal, tem a dizer sobre o coletivo. pt_BR
dc.description.sponsorship Orientadora: Profa. Dra. Monalisa Barbosa Santos Colaço pt_BR
dc.language.iso other pt_BR
dc.subject Autoescritura performativa pt_BR
dc.subject Espaço autobiográfico pt_BR
dc.subject Memória pt_BR
dc.subject Escrevivência pt_BR
dc.title Uma análise-interpretação da autoescritura performativa no espetáculo Maria Firmina dos Reis - uma voz além do tempo pt_BR
dc.type Other pt_BR


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