Resumo:
Trata-se de artigo que tem por objetivo agregar através de posicionamentos
doutrinários e jurisprudenciais sobre o procedimento de revista íntima nos
empregados, através do contato físico no empregado, seus alcances e contornos,
ora ampliando os horizontes, ora delimitando os direitos e deveres das partes
envolvidas na relação empregatícia, obtemperando os entendimentos mais rígidos e
extremistas sobre a matéria, ponderando valores e princípios que, muitas vezes são
esquecidos por um fechamento de caminhos oriundo da parcialidade e da préconcepção
de que partem as manifestações já publicadas, porém não pacificadas
pelos nossos tribunais, para dar uma maior proteção à intimidade do empregado em
detrimento da revista íntima no ambiente de trabalho. Até que ponto o direito a
proteção do patrimônio pode sobressair-se a proteção a intimidade, aos valores do
ser humano, questões em debates, onde uns defendem que não há violação ao
direito pessoal, e outros, que o direito a dignidade da pessoa humana não pode ser
violado, sendo a revista íntima uma violação a esse direito. Levantamentos
destacam que os riscos do empreendimento já estão agregados ao preço final do
produto, desta feita não há que se falar em proteção ao patrimônio quando envolve a
violação à intimidade do empregado ao revistá-lo, em busca de um possível furto.
Descrição:
Sousa, Kênio Martins. A revista íntima: constrangimentos e vexames causados ao empregado. 2011. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.