Resumo:
Mário de Sá-Carneiro, um dos grandes poetas e mais significativos do Modernismo em Portugal, destaca-se, principalmente, pela sua singularidade do estar e do sentir insatisfações pela vida. Por apresentar uma poesia subjetiva, o eu-lírico muitas vezes se confunde com o verdadeiro estado de alma do poeta, é um “eu” que dialoga consigo mesmo e que permite viver grandes intensidades, desde as extravagâncias sentimentais ao recolhimento absoluto de uma alma decadente. Através do poema “Dispersão”, podere-se constatar a presença do autor e do eu-lírico se relacionando homogeneamente, e de como a Pulsão de Morte, que advém do aparelho psíquico, se manifesta em Mario de Sá-Carneiro. À luz da psicanálise de Freud (1974), observaremos o declínio espiritual do poeta.
Descrição:
Vidal, E. de F. D. A alma em abismo: uma análise psicanalítica do subjetivismo de Mário de Sá-Carneiro, em "Dispersão". 2014. 21f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.