Resumo:
No ano de 2016, a ex-Presidente, Dilma Rousseff, foi condenada por crime de
responsabilidade, em julgamento realizado no Senado Federal, presidido pelo Ministro
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O artigo 52, parágrafo único, da Constituição
Federal, prevê que em caso de condenação em processo de impeachment, o Presidente da
República deve perder o cargo e ser inabilitado para o exercício de qualquer função pública
por um prazo de oito anos. Ocorre que no caso de Dilma, não obstante a referida redação
constitucional, foi imposta apenas a pena de perda do cargo. Tal situação foi oportunizada por
uma decisão que acolheu o entendimento de que as sanções não seriam cumulativas. Assim,
mediante os métodos dedutivo e dialético, e a partir de consultas bibliográficas e documentais,
objetiva-se, precipuamente, demonstrar que a decisão em comento foi inconstitucional. Além
disso, também é proposta uma reflexão sobre os possíveis efeitos dessa questão para
estabilidade democrática e constitucional do país.
Descrição:
GALDINO, Raquel Emanuele Albuquerque. A aplicação das sanções no impeachment de Dilma Rousseff: uma análise sobre a sua constitucionalidade e seus efeitos em um estado democrático de direito. 2017. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.