Resumo:
O aumento de matrículas referente às crianças autistas nas escolas regulares trouxe uma grande necessidade de estudos e pesquisas que aprofundem os conhecimentos em relação aos métodos que são utilizados nas escolas e transmitidos a essas crianças. Muitas vezes as estratégias para envolver o aluno com autismo no mundo das letras demoram a surgir, desestimulando o professor responsável pela a aprendizagem desse aluno. Este trabalho tem como objetivo compreender a perspectiva de uma educadora referente à alfabetização de uma criança autista no 2° ano do ensino fundamental. A recente pesquisa foi de cunho qualitativo, utilizando assim uma entrevista semiestruturada com a educadora do ensino fundamental de uma escola municipal localizada em Campina Grande – PB. Observamos que escola não disponibiliza materiais pedagógicos especializados para o ensino do aluno, criando desta forma uma barreira para a inclusão do mesmo no ensino regular. Através da entrevista, verificamos que a professora possui alguns conhecimentos ao autismo, mas sua metodologia ocorre de forma tradicional, não utilizando nenhum método específico ou algo que estimule a aprendizagem da criança. Concluímos que ainda é possível nos deparar com profissionais não qualificados na rede regular e professores que não estimulam as crianças autistas independentemente do déficit ou nível que ela encontra-se, pois é papel do professor e da escola impulsionar os recursos insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade.
Descrição:
BARROSO, C. G. A alfabetização no transtorno do espectro autista (TEA): a realidade de uma professora em Campina Grande - PB. 2018. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.