Resumo:
O objetivo desta pesquisa está nas crenças dos professores de língua inglesa de
escolas públicas do ensino regular, mais especificamente no que diz respeito ao uso
da oralidade nas aulas de língua inglesa. Como base teórica, para defender as
justificativas de tais crenças, foram usados entre outros Barcelos (2001) que afirma
que as crenças são pessoais, contextuais, episódicas e têm origem nas nossas
experiências, na cultura e no folclore, e as crenças também podem ser internamente
inconsistentes e contraditórias. Para a realização desse estudo, foram selecionados
quatro professores de língua inglesa de escolas públicas que através de
questionários abertos. A análise dos dados permitiu-nos identificar as seguintes
crenças: (1) todos os professores acreditam que o ensino da oralidade é relevante;
(2) todos eles afirmam que na escola pública esse ensino não é relevante; e ficou
evidente que do tempo em que eram alunos até agora como professores, não houve
uma grande mudança no que diz respeito ao uso da oralidade. Os resultados
coincidem com as teorias base, pois as origens das crenças estão relacionadas,
principalmente, às experiências dos participantes enquanto alunos e professores de
inglês de escola pública, e seus conhecimentos pessoais. Com isso, podemos
constatar que as crenças de que a oralidade é algo definitivamente importante
embora não seja utilizada como os entrevistados gostariam.
Descrição:
PEREIRA NETO, J. L. As crenças no discurso de professores sobre suas práticas na oralidade. 2019. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua Inglesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.